domingo, 24 de abril de 2011

Semiótica

O NOME DA ROSA

O filme O Nome da Rosa traz uma investigação semiótica para solucionar os casos mostrados no filme. Um exemplo de disso é quando o monge, procurando solucionar a morte de outros dois colegas religiosos, observa as pegadas na neve. Vê que as pegadas estavam muito profundas e teve certeza que alguém passou por ali carregando um cadáver. E, além disso, ele não deixa de notar a forma do solado do calçado, para posteriormente compará-la com outros.

Outro exemplo da presença da semiótica é quando o monge observa que na biblioteca há poucos livros. A partir daí, ele inicia uma busca aos livros escondidos em cômodos secretos. Mas, para chegar até esses compartimentos, ele raciocina em cima dos ratos, pois acredita que ratos comem pergaminhos e seguindo os ratos ele encontraria os livros escondidos.

Já no final do filme, quando estava ocorrendo um incêndio, os ratos servem de sinal novamente. Quando já estavam lamentando a morte do monge, que ainda não havia saído do mosteiro, eis que o monge, seguindo os ratos que também estavam fugindo do fogo, sai do incêndio. Se ele não tivesse observado a fuga dos ratos, talvez ele não tivesse escapado da morte.

Desta forma, podemos notar a semiótica mais que presente no filme. E não somente neste filme, mas em tudo que está ao nosso redor.

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